
Carro de Vimes, forrado e almofadado.
Atualmente considerado, pelo site da CNN, um dos mais fantásticos meios de transporte do Mundo, o carro de cesto atrai qualquer pessoa que o vê passar. Nascido das “corsas” é nos dias de hoje a única referência dos carros de arrasto.
No seu trajeto, provoca alteração rodoviária numa pequena secção da passagem onde o transito automóvel é obrigado a circular na faixa contrária ao habitual.
Carros de Arrasto
O carro de bois, nascido da possível inspiração do modelo do nordeste português, e também da influência da corsa madeirense adaptada ao transporte de pessoas. Foi no primeiro quartel do século XX o meio de transporte colectivo mais usado no Funchal e nas fajãs, uma vez que, nas encostas escarpadas, o seu uso se tornava impróprio.

Para o transporte de cargas usam as corsas ou corsões (corsas grandes), que se compõem de dois madeiros paralelos e unidos entre si, com 1,6m a 3,0m de comprimento e meio metro de largura. Para facilitar o atrito e escorregamento dos carros e corsas um pano cheio de sebo, que lançam no chão, adiante do carro, e sobre o qual este passa, deixando ensebada a superfície de arrasto do trenó e as calçadas das ruas, apesar de uma postura municipal proibir o uso do sebo. Assim, quando uma chuva miúda humedece as calçadas, é dificílimo o caminhar por elas sem escorregar.